sexta-feira, 19 de dezembro de 2008


Vai de verdade pra encerrar... Eu resolvi colocar uns rascunhos que tinha feito, coisas.. devaneios.
Nao tem nada terminado, e nunca vai estar.



Devaneios




Olho pela minha janela e vejo chuva... (...)




Quando a luz chega aos meus olhos, parece que já é tarde... Tudo caminha pra um bem maior, pelo menos é o que Eles dizem. O estar "farto" de tudo já vai se despedindo da minha vida, uma nova era chega e as coisas vão passando mais depressa. Mais um dia, mais um... Não é medo que eu tenho. Medo é uma coisa que a tempos não sinto, (...)




"O trem fica logo ali..." Espera ele ali sentado no meio desse caos todo, espere escutar o que esperamos escutar quando abrimos a caixinha de Pandora pra alguém. Logo ali no meio fio eu fui "deixado", logo ali... O mais estranho é que já não faz mais diferença. Não há menor importância. A vida é feita disso mesmo; Os dissabores vem ao paladar pra provar que nem tudo é tão doce quanto parece. Eu mesmo, que no momento que saboreio um doce, necessito de algo salgado, pode ser até amargo, eu não ligo. Meu botão do "fode-se" não está no modo manual, não tenho que ir até ele e aperta-lo; Da última vez que eu fui, fiz o favor de aplicar uma fita crepe nele e deixa-lo sempre acionado.

"Espero ele chegar, mas enquanto isso por que não aproveitar a Luz na luz do por do sol..." Olho a minha volta e percebo a idiotice das pessoas e claro, a minha própria. Já não penso mais em voltar atrás, até porque não sou amigo do tempo, e mesmo que fosse, ele não voltaria pro meu capricho. Mas mesmo assim é bom ficar pensando na possibilidade de se voltar... Que merda. "Acorda", Alguém esbarra em mim e quase me faz cair do meio fio, foda pensar nessa queda... Como seria cair sem ter nada preparado( duvida) (...)





A luz do dia vai embora lentamente em suas 18 horas, eu fecho meus olhos e percebo que o sono não vem pra esse corpo cansado... Na maior parte do tempo eu sinto o (...)




De onde vem essa solidão desenfreada? Onde , ou em que momento da minha decidiram que eu seria assim? Não é de hoje que sinto a vontade de estar sozinho num mundo tão grande como esse...
Não é por acaso que na minha pele se lê solidão. Agora juro que não entendo o por que dessa baboseira de desejar estar só... Ok, vai lá, tem momentos , tem horas em que fico só, vivo no meu mundo, no meu grande "universo paralelo"... É quando eu ponho musica nos meus ouvidos, ventos sob minha pele e luzes agradáveis e fracas para meus olhos. (...)




Vem sendo um meio estranho de se entender, tá assumo ta uma merda essa porra! já nem sei mais o que quero disso tudo... (...)




Eu quero manhas mais húmidas, quero menos luz no meu rosto e se possível alguém pra dividir a cama comigo... Como posso explicar que no mesmo tempo em que desejo alguém, no mesmo segundo vem a repuguinacao...Pesada a palavra, tá... "vem a acao contraria"Sim, como não? A vida é feita de altos e baixos erros e acertos, se bem que eu não acredito muito nesse negocio de certo errado, mas enfim, a muito tempo que percebo em mim uma coisa que chamo de ideia contraditória...É uma coisa bem simples como pedir um sorvete de limão, quando tenho o sorvete nas mãos me dá um vontade louca de querer o de morango, só pelo fato do sorvete de limão deixar minha saliva mais especa e o de morango por deixar minha língua avermelhada... (...)




Tá eu sei, sou muito confuso, contraditório... Mas diz a verdade, o que na sua vida tem graça? Se na tua vida você não gosta de mudar de opniao bem quando "eles" dizem que não pode mudar... (...)


É isso até ano que vem. Dessa vez é de verdade.
Queria cantar uma musica com minha voz mais rasgada e rouca. Mas nem tenho essa vontade. As coisas vem e vão, vontades e desejos dão as caras e somem da minha frente. Já me acostumei com isso, essa dualidade, esta contradição...

A essa hora da madrugada meu corpo arrepia todo, sinto o tempo vagarosamente passar diretamente diante dos olhos, sinto me vazio agora, não tenho vontade de nada e claro, vontade de tudo. A janela aberta deixa entrar o que for no meu quarto, menos o que eu queria. Meu joelho dói, sinto frio até, mas nada impede a cabeça de viajar por ai, são 2:18 e ainda não sinto nem sombra de sono. Sei que falei que não iria mais escrever aqui esse ano, mas num tem jeito, a vontade de por pra fora escrevendo veio e ficou. Nem que seja de uma maneira que só eu entenda.

Gostaria de fazer todo mundo perceber que o mais simples pode ser tão bonito...Mas ninguém quer saber, ninguém quer dar o parecer. Passa o tempo, passa as horas... Mas não passa essa dor, será que eu sou um sofredor? Será que eu preciso mesmo de amor?

O Bruno me disse isso uma vez, aliais cantou isso pra mim, como se fosse falando de mim, como se estivesse vomitando uma parte de mim bem ali, naquele quarto, bem em cima do violão. Ele vai casar, sinto mesmo pela distancia que ele encontrou. Ele vai se jogar, vai dar a largada pro "suicídio", já dizia o Billy Corgan : Amor é uma espécie de suicídio.

Que seja o tiro na boca mais bonito e perfeito. Eu fico extremamente feliz por isso, desejo o mundo pra ele, o mundo aos olhos dele, por que hoje, nesse segundo, meu mundo não e o melhor modelo pra se espelhar. E eu sei, mudei de assunto e não disse nada do que queria falar; mas a intenção foi boa.

Me deixe sair, foda-se, me deixe , me odeie.

Amanha eu to sussa.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Até 2009.

Sinto muito.
Não sinto meus pés no chão, sinto a vida passar depressa com muitos porquês e quase nada de acao. É um nó na garganta, é um sofrimento sem dor e tantas outras situacoes que é praticamente impossível descrever assim, falando pra ninguem na frente desse PC. Sinto falta da vida mais vida, tenho pena de mim mesmo por não estar a altura de muitas coisas, desculpe por não ter outra coisa na cabeça. Não tenho o gosto de nada na boca, não tenho onde me apoiar e tem muitos fantasmas no meu quarto baguncado...

Não consigo dizer o que acontece, na verdade a vida vem sendo uma morte pra mim. Que dramático. Não poder ir a lugar nenhum, ter que ficar parado esperando vir a mim a "luva de ouro", pra poder pegar com classe. As vezes fico imaginando como deve ser pegar de qualquer jeito, a qualquer custo e na maneira que está. Novamente percebo que ficarei sentado nessa cadeira velha esperando as paredes racharem. A prática vem sendo cada vez mais difícil de executar, uma vez que nem eu mesmo me entendo.

Outro dia eu estava andando... A pé mesmo, matando o tempo, passando por coisas, escutando uma musica. Numa hora eu estava quase que em êxtase pelo som e pela caminhada; Chegando no pico máximo da felicidade momentanea do dia (momentanea, mas muito bem vinda.) quando do nada meus tímpanos param de receber o som, quase perco o equilíbrio, olho em volta e vejo o resto do fio do meu fone pendurado num carrinho de supermercado.

Vem sendo meio que assim. Não acontecem mais borboletas no estômago, por que acidentalmente se joga acido gástrico nelas. Bem no momento mais bonito, bem na sensacao de voo no estômago. Não me pergunte, mas a maioria das coisas são cortadas do nada. Considere que eu seja a terra e você o fogo. A terra apaga o fogo, mas ela permanece morna até determinado momento, a terra não pega fogo, mas sofre mudança de temperatura, muda, se modifica. Até quando? Até a terra pela evolução das coisas não sofra mudança nenhuma com o calor do fogo? É triste quando se leva na vida. Mais triste quando a gente se acostuma.

Como pode ter tudo e não ter nada... Sentir-se só no meio de tanta gente. Falar palavras mordazes e belas a mesma pessoa, no mesmo minuto. O muito, o pouco... Foda quando se tem o meio termo das coisas, prefiro não ter nada do que ter pela metade as coisas de uma vida só. Será que ano que vem, vou olhar pra traz e falar: "...como pude ser tão hesitante as coisas boas que apareceram ou que corri atrás e desisti..."

O tempo parou de se mover quando eu achei você. Isso a muito tempo. De repente em outras nuvens, enquanto eu fumava o ultimo cigarro de muitos que ainda estavam por vir. Ou dava meu "basta" ou chilique mensal, como dizia uma ex-namorada minha...
Não disse nada até agora, não disse coisa com coisa, mas eu só queria você aqui.

O fato de querer falar tanta coisa só me faz querer ter essa pagina em branco. Me deixe sair, me deixe aqui fora na chuva. Faz muito tempo que só eu sei que a chuva molha, que faz frio e que estranhamente a gente gosta disso ? Não to falando isso só pra você, digo essas coisas por falar, pra ver se alivia e pra ver se consigo dormir. Ta tudo bem... Aqui tá tudo bem! A vida nao teria a menor graça se coisas assim não acontecessem, não me arrependo de nada e não peco desculpas a ninguém nesse momento.

Não sigo nenhum raciocino, não sigo nenhuma cronologia, só falo coisas que nessa hora da madrugada devem sair.. Haha... Como é bom falar nada a ninguém, nem a mim mesmo. Por que nesse segundo não me importo se o "porque" se escreve junto ou separado, que dirá se o que eu escrevo esta escrito certo ou até mesmo faz algum sentido. Mas sei que mesmo fechando os olhos ainda vejo você.

De longe não sou nenhum psicopata apaixonado, muito menos alguém doente por outra pessoa. Só não faço a menor ideia desses valores mundanos que cercam a gente, e nos forcam a deixar escapar momentos inesquecíveis que nem aconteceram entre os dedos...Alguém deve falar algo, nem que seja uma besteira. Que seja eu. Que tudo que eu sei é que eu estou atrasado na sua vida, que deveria ter falado coisas a muito tempo, mas passado é passado; O futuro está por vir.

Só quero que o tempo seja camarada, e não te faca esquecer a doce brisa que a nuvem do amor proporciona a pele pela manha. Ninguém vai nunca descrever sentimento nenhum, seja na musica ou escrevendo. ( What fuck i´m doing here, so?) É, nada, sendo eu mesmo: Inquieto, triste, feliz, e tantas outras coisas...

Escrevi todas essas confusões mentais ao som de uma banda que fazia tempo que não escutava, chama Damien Rice, o disco é o 9... No mesmo disco tem todo tipo de sentimento, todo tipo de situação, seja um crime ou até mesmo amor e ódio. Por mim elejo esse disco, como o disco do ano.(pra mim é claro)

Não escrevo mais esse ano, deixa eu terminar meu ano com um Q de alivio. Foi um ano punk. Muitas confusões. Muitas coisas boas.


"...Oh and she's always dressed in white
She's like an angel and she burns my eyes
Oh and she turns she pulls a smile
We drive her round and she drives us wild
Oh and she moves like a little girl
I become a child and she moves my world
And she gets splashed in pain and turns away and leaves me standing..."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Oráculo

Olhava pro relógio e percebia que o tempo não passava, apertava um parafuso pelo simples fato de apertar, nem me pergunte o q ele prendia. Foco! Eu procurava mas meu foco era dela. A hora finalmente passava... Entrei em casa, tomei um banho e fui pro meu universo paralelo; lembro que passei uma camisa que ira usar, mas só me dei conta que não a usei quando cheguei em casa e olhei em cima da cama. Coloquei uma musica boa. Pensei: "Hoje é um dia bom pra se escutarJeff..." Estava chovendo e nem me importei, se fizesse frio tinha o moleton mais bonito do mundo.

As pessoas me olhavam de um modo não comum, não sei por que olhavam, mas sei que estava diferente. Andei feliz até o ponto e de um modo estranho o ônibus já me esperava, sentei e olhei bem ao longe o lugar onde esperei por ela. "Aperta..." de súbito e avuado apertei pra descer e andei poucos metros, onde esperava ver a garota alemã.

Entrei pela portinha onde ontem tinha entrado com um aperto no peito. Ela não estava lá com o seu all star branco, mas tinha deixado meu nome na lista; Andei corredor a dentro, subi o elevador, ele dizia: pra onde? Disse "3 andar", engolindo seco. Não tinha medo, até por que estranhamente não sinto isso com ela. Parecia que tinha 300 andares antes do 3°, mas logo estava andando até sua sala. Olhei pelas janelas e não a vi, meu telefone não tinha sinal e ainda era cedo pra estar lá. Então desci cada degrau, e como quem não quer nada contei cada um até o térreo... Procurei um lugar onde tivesse sinal, tinha chegado mais cedo e não tinha marcado um lugar.

Você me ligou no momento que pus "Dizarm" E entrei no elevador do mesmo modo do ônibus, parecia me esperar pra entrar. Não disse o andar, ele me cumprimentou e apertou o 3°. Olhei pela janela e vi você no mesmo instante que me viu. "Estou nervosa" Você falou e riu, e me desarmou com o teu sorriso.

Escutei cada palavra tua, procurei o teu olhar, mas a banca merecia mais tua atenção. Fui o cara de chapéu que te aplaudiu. Mas eu não estava bem no fundo como tinha falado... Colou um pedaço de papel amarelo em mim e sorriu, colocou no meu bolso do moleton que fica feliz em saber que é o mais bonito. Quando olhava pra você na minha cabeça não passava nada, a não ser aquela musiquinha iluminada quando achamos algo que estava perdido. Sabe? Aquela: "Ohhhhhhh..." Haha, muito bom ver e poder sentir teu cheiro no longo abraço. Já reparou que a gente se abraca no minimo uns 7 segundos? Normalmente dura uns 3 com outras pessoas.

Enquanto eu estacionava a nave do Oráculo, você saia procurando onde eu estava. Mas logo voltei a mesa pra brindar o teu 9.5. Parece que o tempo passou bem rápido, e logo a conta vinha; E você conversava com o Oráculo, não és a miss universo pra ele, mas pode ter certeza que é muito mais pra mim. Andava do meu lado esquerdo ignorando o meu tok, e mandava eu sair do meio da rua, acho que ficou muito tempo preocupada com o lance de estar no meio fio, que ficou com uma mania de segurança das coisas que arriscam nossas vidas.

Fomos "enganados" e entramos num ônibus sozinhos. Parecia meio plano de suas amigas ficarem pra traz, mas foi bom te ver sentada olhando pra traz vendo se vagava algum lugar pra mim. Ali estava ótimo, eu tinha uma vista privilegiada. Logo saltamos de lá e andamos até "os teus pontos indefinidos"... Não estava fria, estava bem quentinha, foi a temperatura que senti quando abracei você pela ultima vez da noite. Pensei em esperar ir, mas foi entrando sem olhar pra trás.

Fiquei do outro lado esperando passar por mim, até tive um momento Amelie Poulain e pensei que se estivesse sentada na janela do lado esquerdo tudo daria certo pra gente. Quando tive coragem de verificar, teu ônibus ia saindo e voltei rapidamente pro meu lugar "acenar o lencinho"

Foi embora as 11:54, e você estava na janela do lado esquerdo.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bonna Nit

Tenho vontade de matar alguém, é um pecado. Mas nem Ele pode me culpar por sentir isso. Enquanto ela vai dormir pra esquecer, eu penso no coração que não me pertence, vivo acordado de madrugada pensando onde eventualmente os sonhos dela estão. A verdade é um estranho sonífero, só consigo dormir quando tudo é bem resolvido e a muito tempo não durmo.

Será que você irá dormir bem? Claro que não. Eu sei bem o que é isso, sei bem que seu coração pertence a alguem que nao a mim. Por enquanto passo os dias vivendo uma vida que não é minha. Falam e falam de viver uma vida própria; Mas caralho!! Como viver sem um coração próprio? Isso não soa como vida pra mim. De medo e injurias o mundo está cheio, mas não entra na minha cabeça a impetulância do ser melhor que o outro. Que coisa mesmo diz que isso não importa?... Hum... Ah! Amor.

Onde , quando e porque? Cadê você? Nas revistas de beleza? Ou no msn pra eu dizer um breve oi e tchau? Você nunca esteve errada em escolher o cara da camiseta do Sonic Youht, muito menos por me deixar esperando num estacionamento com uma vista inesquecível. Na verdade a vida tem o seu curso, mas quem sou eu pra dizer ou até descrever o que se passa nela, quando nós mesmos fechamos tantas portas. Cabe a você deixar eu ver a luz do dia ao seu lado, ser o seu melhor amigo. Não estou dizendo que minha parte está completa, só to falando que as 3 da matina estarei quase gozando, e terei um enorme prazer de atender meu telefone sem ao menos reclamar em pensamentos. Sei que sabes que não sou como ele, que não sou como os outros. Eu pego minha bicicleta pra fugir do mundo e conquistar o céu, mas pra você, sempre estarei sempre a 15 minutos da sua casa.

Entende a diferença? Huh? Longe de mim fazer o meu filme. Quem faz filme está lá num lugar onde nunca fomos juntos; Chama-se Cinema. Você pode como eu, nunca adivinhar o que se passa na minha cabeça, mas pode ter certeza que quase nunca você sai dela. Não quero ser nunca uma pessoa que abre a boca pra falar coisas lindas, na verdade quero falar coisas que saiam direto do que resta dentro desse peito, sem mascaras, sendo como sempre eu mesmo.

Serei o cara de chapéu no fundo aplaudindo.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

FODA_SE


Acendo um cigarro, ponho o ventilador no máximo e espero algo que a vida não pode me dar. Porradas na cara são feitas pra que? Qual é o sentido de jogar tudo fora? Porque se mente em relação a quem é, o que sente e o que pensa? Pra que? Será que também faço isso...
Qual o propósito dessa realidade, digo, o que faz uma pessoa acreditar que quando a vida da a "sua volta" ela pensa em dar a volta em todo mundo? Se existe na vida amor, pra que ele serve?

Já tentei ser assim como eles, já tentei viver no meio deles, mas sinto repulsa a ser uma pessoa comum, sinto nojo de sentar do lado de uma pessoa que não dá a mínima pras consequências e valores dos outros. A vida simplesmente segue teu rumo. Mas que rumo é esse caralho?! A sensibilidade simplesmente passa longe daqui, o tempo passa, passa e nada acontece... Até onde vai isso? Sou eu ou o mundo ta errado? Sua vida e tuas ideologias acabam onde começam as minhas, é triste isso. Teu espaço infelizmente começa onde acaba o meu. Já tinha percebido que as coisas estão assim, mas caramba a esse ponto? Onde foi parar o " eu me importo " ou até mesmo o "como anda sua vida, é importante eu saber..." Sinceridade acabou quando colocaram fogo nas "bruxas".

Tenho certeza que essa dor que sinto não é culpa de ninguém, a não ser minha própria. Ser uma pessoa na ponta do pelo do coelho vem sendo uma tarefa totalmente impossível. Acho que tá na hora de me juntar a ninguém no meio do nada, e descolar um canto onde o vento não bate de frente, onde a realidade é realidade quando eu quero que seja...

Sendo assim, me sinto triste pela ultima vez com atitudes dos outros. O pouco caso me feriu pela ultima vez ( de uma série que ainda virá ) .Cara, não me conformo como podes deitar comigo, dormir comigo e ainda assim ser uma estranha quando quero saber como vai a sua vida. Pro inferno tudo que aconteceu, pra puta que pariu a merda do sentimento falso e infame que chamava de amor. Você é a vergonha do ser humano, és tudo aquilo que não quero ser. Mas que prova que a cada dia que passa que é o jeito mais certo se de viver nesse mundo mundano e falso.

Sinto pena. Sinto ódio e remorso por ter aberto minha boca pra falar que te amava. Mas pera lá, você também me prova, como outras me provam, que a vida que levas é justamente a que sinto nojo. Não sei se é o modo certo, na verdade estou muito confuso, mas se há um modo de ser uma pessoa realizada no modo em que vives bom pra você será. Viva sua mentira, seja o ator da sua vida, brinque , se lambuze de porra. Mas não venha um dia escrever ou até falar do modo errante que escolheu pra se viver, por que quem persistiu nesse erro foi só você.

Vivam nos teus cantos escuros e friorentos, sintam todas as consequências de uma vez; Pois eu vou estar aqui bem longe, sentindo o vento na cara e segurando com unhas e dentes em algo que realmente acredito, eu pelo menos tomo porrada na cara o tempo todo, fico com isso cada vez mais esperto e acostumado. Enquanto triste de vocês que sentem o baque de uma vez, explodindo as tuas merdas num grande cogumelo nuclear chamado vida vazia; Onde você vive com amnésia.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Mas o que?!


Voar tem suas consequências... Incrível como o impacto do corpo no chão traz o famoso "filminho da vida" diante dos olhos...Mais incrível é que dessa vez não passou nenhum; Ouvi só um silencio e meus olhos por uns 3 segundos ficaram de enfeite. Fantástico! Agora a sensação de vazio não vinha só nas horas solitárias, vinha agora também num pacote completo e desesperador de experiência quase morte. Engraçado até, não, eu tenho que achar engraçado! O que faz o sentir-se só no meio do vazio do próprio eu? Penso se foi normal isso... Tento perceber agora consciente e dolorido, percebendo a vida em mim, ( já que a dor da carne se faz presente) vendo e sentindo

Lembro da vez em que falei pra alguém que era bom falar o que queria pois podia ser a ultima vez em que falava comigo. Acho que foi só isso mesmo que passou na minha cabeça; O fato dessa pessoa não ter falado nada, e muito menos eu ter falado o que me engasgava a garganta. É triste até, ruim perder essas oportunidades que a vida põe na frente de mim. "Tá me dá uma coisa pra dor..."

Mas dor do que meu filho? "..dor horas, desde quando dor tem tipo, que saiba eu, a única diferença é onde doí... Pois é. Acho que você bateu a cabeça bem forte dessa vez, esqueceu quem é você. ".. pode até ser cara, mas não retiro o pedido de tirar a dor..." Ok, ok... mas onde ta doendo? "...ah, aqui no ombro..." Só aí mesmo? "...to sentido uma coisa chata no peito..."

Deixa eu ver (...)
Estranho. "...que foi?.." Não estou escutando o que era pra escutar.

domingo, 30 de novembro de 2008

Dia 2

Não houve dia 2, economize seu tempo, fecha essa janela e entra em algum site que lhe faca perceber que a vida é bela. Quer romance? Compre um livro, alugue Elizabethtown ou vá pra um estacionamento esperar alguém que nunca virá.

De recusa a recusa, de tentar entender, de forçar e de ficar horas pensando nela, eu casei. Chega de estórias, não existe isso na vida real. Não há nenhuma gota do uísque mais podre e barato que vale mais à pena. O imbecil aqui joga a toalha. Talvez fosse melhor deixa-la nos meus sonhos mesmo; Não tocada, não saboreada , e que em sonho me acordou com um tapa.

Desde esse dia, meio que venho vendo as coisas como elas são... Realidade é sempre realidade quando a gente quer. Quando se toma um tapa, quando a vida é real demais pra se aguentar eu durmo e espero ter um descanso agradável. Mas não tenho tido isso ultimamente. Se até em sonho você não me quis, por que confrontar a realidade nua e crua do amor platônico?

Não se chama falta de memoria, se chama pouco caso, nao, nao!!... Se chama " Não ter o porque de se lembrar de alguém não requerido, não importante na minha vida." Pois bem! Com sua falta de "memória" e meu temperamento não "humano", ponho de vez o fim desse sentimento por você.

Não precisa de verdade um dia 3, na verdade não precisa nem me avisar que não vai, porque Luidou dá por cessado, encerrado as atividades de amor pela Ana.












"O amor platônico é sempre ideal. O amor ideal nunca é realizado. Por isso mesmo ele é perfeito!" (José Suassuna - jornalista) ...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Todos Aqui A Querem

Vinte e nove pérolas em teu beijo, um sorriso encantador,
aroma de café e pele lilás, tua chama em mim.
Vinte e nove pérolas em teu beijo, um sorriso encantador,
aroma de café e pele lilás, tua chama em mim.
Eu só estou aqui por este momento.
Eu sei que todos aqui a querem.
Eu sei que todos aqui pensam que ele precisa de ti.
Eu estarei esperando bem aqui só para te mostrar.

Como o nosso amor vai afastar isto tudo.
Tal maravilha nesta multidão,
eu sou um estranho nesta cidade, você está à vontade comigo.
E nossos olhos fixos de amor cabisbaixo, eu me sento aqui orgulhoso,
Mesmo agora você está despida em teus sonhos comigo.
Eu só estou aqui por este momento.
Eu sei que todos aqui a querem.
Eu sei que todos aqui pensam que ele precisa de ti.
Eu estarei esperando bem aqui só para te mostrar.
Como o nosso amor vai afastar isso tudo.
Eu sei que as lágrimas que choramos secaram ontem
O oceano de tolos se abriu para nós
não há nada em nosso caminho meu amor
Você não vê? Você não vê?
Você é a tocha que aguarda a chama
para toda nossa culpa e vergonha,
E eu surgirei por ti como uma brasa.
Eu sei, eu sei,
Eu sei que todos aqui a querem.
Eu sei que todos aqui pensam que ele precisa de ti.
Eu estarei esperando bem aqui só para te mostrar.
Me deixe mostrar que o amor pode surgir, surgir como brasas.
O amor pode ter o sabor de vinho antigo, baby.
E eu sei que todos eles parecem tão bons de longe,
Mas te digo que eu sou o único.
Eu sei que todos aqui pensam que ele precisa de ti.
pensam que ele precisa de ti
E eu estarei esperando bem aqui só para te mostrar.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Dia 1

Na persistência da esperança e no bom senso eu fui. Saí na ultima hora achando que ia chegar atrasado, na porta de casa ainda com o pé atrás voltei pra pegar o Romeu pra ter onde colocar as mãos no meio desse caos. Carreguei com o cuidado de sempre, andei mais depressa e ainda assim cheguei "primeiro"... Até então não havia notado a noite que estava, tinha chovido, o chão estava semi-seco mas molhado o suficiente pra espelhar minha esperança. Eles fecharam a escada, não dá mais pra sentar nos degraus, não dá mais pra debruçar no parapeito. Melhor assim, mais seguro... A vida tem sido uma caixinha de surpresas e não me admiraria se a altura seria interessante, logo me pus a sentar ao lado da grade, a vista ainda era a mesma, o céu estava naquele azul só dele. Os carros passavam depressa, o vento estava beijando o meu rosto e de vez enquando o trem passava e me lembrava que ela poderia chegar a qualquer momento.

Tocava musicas que na hora saiam de mim como se fossem lágrimas, eu sabia que ela não viria, mas a saída repentina dela assim que entrei pra dar "oi", me fez pensar que no ultimo instante ela tinha saído.
Olhava pra traz pra saber se estava lá, tocava musicas que irias amar, mas acho que nem em pensamento estavas lá. Nem minhas tentativas de "gritos musicais" chamaram tua atenção, cada som que saia de minhas mãos, cada cigarro que deixava como um incenso apoiado no violão, contavam os minutos de uma hora longa...Não queria olhar pro relógio, na verdade deixei tudo em casa, o celular não iria tocar mesmo. Mas mesmo assim na minha cabeça a conta exacta de uma hora disparou, exatamente no momento em que eu escutei a frase que queria escutar "posso sentar aqui com você?" Não acreditava que tinha vindo. Na verdade não tinha mesmo.
"claro..." respondi com uma imensa indiferença. "Estávamos olhando você aqui sozinho, e a gente demorou a decidir se viríamos aqui... Fizemos mal?" Acho que o fato de realmente estar sozinho, pareceu evidente pra todos que olhavam pra mim. "Não, na verdade eu já tava tocando a saideira..." Não queria ficar mais ali, queria chegar em casa pra correr pro quarto e ver se o celular tinha tocado. "Ah, só por que a gente chegou?... É!! só por que a gente resolveu escutar a musica mais de perto?" Na verdade o tempo já tinha vencido, a hora já havia passado, não tinha mais o porque estar lá. "Hum, olha... eu já tava indo mesmo, mas terei prazer de tocar pra vocês uma musica...Qual vocês querem?" Pedindo a Deus pra que não fosse algo que me lembraria dela, afinal seria difícil duas garotas que nunca vi na vida pedirem Jewel, Death Cap ou The Cranberries, é difícil pedirem essas bandas, só quem sabe que a gente gosta.

"Ah, Toca Ana Carolina..." Porra! Caralho... tantas cantoras, tantas bandas no mundo todo e vocês querem que eu toque uma pessoa que tem o mesmo nome dela? De súbito me bateu a vontade de falar que era exactamente o que queria, tudo que eu precisava naquele momento, era "tocar" Ana Carolina.

"Eu quero te levar pra mim... eu que não sei pedir nada, meu caminho é meio perdido..."

No fim da canção, me despedi, agradeci os elogios, beijei minha plateia e segui o caminho de volta pra casa. Não consigo me lembrar o que eu pensei no caminho de volta, lembro de carregar com o mesmo cuidado, de não ter a mesma pressa, e de ter tocado Ana Carolina em sonhos.

A garoa fina me acompanhava no caminho de casa, minha cabeça vazia me levava direto pra casa, pensei em esquentar a garganta, mas não iria mendigar um conhaque vagabundo já que tinha deixado minha carteira em casa.
Cheguei em casa querendo ter chegado mais tarde... Não corri pro meu quarto na busca do celular, passei no banheiro e tomei meu banho gelado e verdadeiro. Me trouxe como sempre pra realidade que vivo, me trouxe onde eu nunca deveria ter saído.

Meu celular tinha uma mensagem.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Tsuru


Eu tenho um sonho.

Não vivo mais perdido no meio disso tudo aqui; Meus dias passam, e nada tenho feito... Meu sonho não é dos mais impossíveis, meu sonho é um sonho verdadeiro. Gostaria muito de olhar pra onde você olha. Seria mágico...Mas não dou boa noite pro meu próprio pai, não rezo antes de dormir, vejo pornografia e tenho pensado muito mais em mim nesse segundo, do que no resto do mundo. Meu amor vai me afundando, sinto nele só a triste realidade de viver só. Minha paixão, meu não toque, meu não ter, não ser, apenas o sentir; E é a dor mesmo que eu sinto.

Eu tenho um sonho.

Tenho um sonho; Vivo nele quando ponho meu guliver no travesseiro, e percebo muitas coisas a minha volta que não são verdades. Onde só o meu corpo se separa de minha alma e voa longe. Tem sido assim, madrugada após madrugada, minha realidade vem a tona nessa vida cheia de omissões e mentiras deslavadas. Filho da puta hipócrita. Como posso ser tão contraditório ao ponto de não ser quem sou, não tomar a atitude que normalmente eu tomaria? A que ponto vai a vontade de fazer a outra pessoa perceber que está errado, está cometendo um erro; Se fala e fala e nunca se escuta. Acho que essa responde o "broxar", o: " deixa pra lá." ou falando o português claro: "vai pra puta que pariu, não digo mais nada, já deu, já cansei e quero que você se foda."

Eu tenho um sonho.

Vivo nele, quero fazer parte dele, imagino ... Sonho. Um mundo onde as pessoas fazem o "valer a pena!" Onde se vive o dia como se não houvesse o amanha, onde não tivesse religião ou até mesmo Classes, sejam elas sociais ou hierarquia familiar. O que faz um pai saber mais do que você em certas coisas, assuntos...(?)

Eu tenho um sonho. Não, não tenho mais. O vento bate de frente a realidade volta e eu acordo. Sonho são sonhos, cabe só a mim correr atrás. Hoje eu ponho ele da estante.

Eu tenho um sonho.

Que seja como um origami... Que na hora eu não saiba dobrar, que eu ate rasgue o papel, mas que eu um dia saiba dobra-lo e dar forma a esse sonho. Mas por enquanto vai ficar aqui na estante de sonhos, junto com um monte de papeis 7X7 esperando ser um tsuru emblemático.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

O Asfalto

É engraçado a vida. Cada parada que fazemos, que seja pra comprar cigarros, pode mudar sua vida inteira.

Eu tinha pedido pra ficar surdo, mas não sabia, pelo menos não tinha ideia, que o mundo ficaria mudo por um tempo... No momento que eu levantei voo senti o mundo completamente mudo. No instante exacto em que meu corpo estava no ar antes de tocar o chão, onde o barulho da moto arrastando no chão ainda era audível, onde meu corpo procurava apoio, até o momento em que o som voltou e meu corpo se encontrou com asfalto quente e áspero.

A tristeza e a dor ficaram latentes em mim, minha pele queimou, meu dedo se quebrou e o meu sangue se derramou naquele mesmo asfalto que já era só quente, não mais áspero...
Chegava ser até macio, confortável até, me acolia e me obrigava a ficar imóvel até voltar a si. O capacete apertava, minha mão estava queimada e eu procurava algo que ainda não entendo. Talvez eu procurava a luz, mas a luz que vi era do sol mesmo e não do alem.

Levantei devagar na medida em que meu corpo dolorido permitia, olhei em volta, vi pessoas em seus carros, nos pontos de ônibus e andando nas calcadas. Todos olhavam pra mim , ou olhavam e não acreditavam que ainda estava vivo, levantando.
Aos poucos eu fui voltando a si , fui levantar a moto do chão e pedindo novamente pra ficar surdo pra não escutar o som chato das buzinas de São Paulo. Coloquei uma forca que não tinha e levantei ela do meio da avenida, ou o que tinha sobrado dela. Fui pra calcada, sentei no meio fio, tirei o capacete e me vi ali... Do alto, como se o fato de sentar no meio fio me transferisse pra uma visão do alto, fora de mim.

Eu estava sozinho, tinha alguém que falava no meu ouvido se eu estava bem, acho que era um senhor que tinha visto a cena toda, e sussurrava a placa do cara que tinha ancorado na minha frente. Falando pra anotar a placa por que ele estava fugindo, que eu estava certo e que o cara que tinha parado bruscamente na minha frente pra pegar a contra-mão, estava errado.

Eu estava certo? Todo fodido, ralado, e sem a menor vontade de ficar ali , sentado, esperando não sei o que nem quem no meio fio. Ela não dava partida, acho que a gasolina tinha a afogado, o fato dela ter "andado" na horizontal deixou a moto, digamos, fora de si.
Como um choque de desfibrilador eu dava partida, tentava ressuscitar ela, e aos poucos ela ia voltando para aquele corpo metalizado e torcido.

O som do motor funcionando, de nada vazando, me fez juntar os pedaços dela do chão e tentar controla-la no caminho de volta pra casa.
Dirigi, melhor, tentei controlar a minha dor nas lágrimas que queriam sair dos meus olhos, e do torto dela própria... Parecia a moto do Juan Miró, tinha que prestar bem atenção, pra saber que tinha sobrado algo da minha motinha.

Quanto a mim... Eu tinha consciência que eu precisava fumar um cigarro. Que antes de tudo isso eu tinha parado para compra-los, e isso tinha mudado minha linha, o meu sentido, o momento da minha vida. Por isso acho engraçado o fato de uma pequena ação mudar todo o sentido da sua vida.

Berce


Eu gosto dele sabe? De verdade, sem saber porque, sem saber de onde vem, pra onde vai e quando termina... Se é que termina. Me preocupo em saber o que ele pensa, mas logo percebo que tanto faz, ele não dá a mínima. É bem diferente quando tento atingi-lo, já nem falo o quanto cagão ele é... Mas realmente o pior cego é aquele que não quer ver. Como posso carregar em mim o gosto pelo o impossível? Mentira. Só é impossível por que eu sou uma covarde, tenho medo de entender as coisas "erradas", tenho medo dele já ter pulado do meio fio e tenho medo de mandar pro inferno aquela vagabunda, dando uns bons tapas nela.

Que porra. Quem ele pensa que é? Do famoso "chove mais não molha" traduz bem as ações desse meu príncipe encantado. Mas alguém já beijou esse sapo, na verdade ele já até disse a "frase que normalmente não temos resposta" pra outra...

Ganhar ingressos eternos para o cinema alternativo de São Paulo descreveria bem minha sensação de ganha-lo. Pra mim parece perdido, ele sente a confusão de não saber onde vai, de não vir pra mim.

O medo toma conta de mim também, você acha que és o único que pulou sem saber onde ia cair por alguém? Minhas cicatrizes estão por toda minha pele. Posso ter medo também? Você me permite isso ou vai me pegar e colocar no bolso junto com muitas outras?

Ele me ama? Ligeiramente?, Muito!, Apaixonadamente, Loucamente. Ele me ama de certa forma. Ele me ama.



Elle m'aime?

L'amour n'est pas voir quelqu'un mourir

L'amour est voir quelqu'un mourir par toi

Je bâti par toi Berce.

domingo, 9 de novembro de 2008

O barco

Hoje eu tô riste. Queria chorar bem baixinho pra ninguém ouvir...Só aqui eu ainda sinto frio, só nesse segundo meu joelho dói... Ninguém vem com a mão molhada pra por na minha nuca e passar a segurança do afeto. Eu ainda olho pro infinito e escuto o meu próprio grito.
O sol acorda triste, queria poder saber desenhar como Dalí pra representar sem palavras só em cores essa tristeza que eu to sentindo. Quero poder falar que dias melhores virão, mas hoje, agora, eu só quero esperar o barco afundar bem fundo pra subir de uma vez e sentir meus tímpanos estourarem com a pressão, e assim ficar surdo pra não escutar mais meu próprio grito.

Se minha vida fosse uma ilha, seria você meu naufrago?

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Estrela

Escrevo em meio a uma zona, onde nem sei onde meus pensamentos estão. A fumaça do cigarro vagueia no ar e me traz um alivio idiota e químico; A vida não vem sendo fácil, e a propósito, eu gosto. Nietzsche disse que para criar uma estrela é preciso criar o caos aqui dentro, pois bem, dentro de mim há uma terceira guerra mundial. Caos maior nessa atualidade não há; Certo?

O copo de gelo, coca e vodka está suando... Bem como eu, afinal, não há modo melhor pra colocar as "coisas" pra fora do que um pouco de fluido corpóreo pelos poros...
Dou mais um gole longo enquanto o gelo só esfria a bebida e não tira o gosto amargo da vida, se é que você me entende.

O caos ainda não acabou, e será que um dia acaba? Sinceramente espero que não. Como posso desejar o fim da guerra, sendo que ela me faz sentir a vida vivo?
É... Verdade seja dita, todos pedem por algo, eu to pedindo que me deixem sozinho com esse copo, com a merda do cinzeiro e um pouco de caos aqui dentro.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Queria fazer ( a volta do castelo )

Eu queria entender de tudo um pouco dessa vida maluca, insana, dramátia... Na verdade seria muito bom entender o simples fato do "porque". Gostaria de poder decolar da vida e deixar o voar tomar conta de mim... Quero perceber o que há de bom por aí. Gostaria muito de parar com as coisas que me fazem mal; Queria entender isso de "fazer mal", por que quando uso essas coisas, no fim, elas acabam me dando alivio... Não falo só do meu cigarro, falo do fato de querer parar de amar.

Eu queria poder tocar meu instrumento de um jeito único, majestoso, semelhante ao Jeff em "Lilac Wine"... Quero poder entender tanta opressão. Queria ainda sim sendo completamente contraditório, e resucitar meu coração. Queria muito , mas muito entender, o por que escolhemos o sofrer. Como um castelo de cartas; Sabemos que ele não é pra sempre, assim como o meu voar sem asas termina no chão, o vento vem e destroi o castelo... Destroi.

Como num ciclo vicioso, recolho os restos de cartas do chão,tento reconstruir o castelo, mesmo sabendo que ficarei acordado até as 2:41, com a lista de coisas que eu queria fazer, com um caderno velho escrevendo a respeito desse coração-castelo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sentir o Oco.

Tá, metade de caminho...Já se sente o "diferente" tomar forma nesse meio tempo, vou até onde minhas pernas aguentarem, sou o "super homem" até que provem o contrario. Vou levando o risonho dentro de mim com mais serenidade, a sutileza da tristeza toca minha alma como alguém aperta o botão do onibus pra parar no próximo ponto. Ser vazil e quieto não é meu estilo de vida, mas é engraçado como fico nessa situação.

O fato é que nada é como parece, as vezes paro num cruzamento as 3 da matina no meio da brigadeiro e fico olhando, parado, torcendo que venha um carro no último minuto e termine de passar por cima de mim. Tá, dramático, eu sei, mas para nesse cruzamento comigo, olhe para os dois lados, tenha uma semana sem sono, com teu coração na garganta querendo sair por que não aguenta mais o peito que o abriga, sentindo nojo de pensamentos inúteis e dolorosos; Preste atenção, assim qualquer cruzamento se torna uma roleta russa e muito interessante.

Tenho medo de ficar oco, tenho medo de perder o único órgão que ainda dizem ser o maior e mais necessário pra eu continuar vivo, pra eu continuar Uidol.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A dose de tristeza

Sinto-me muito triste... Assisto a tristeza tomando conta como se fosse uma corrida de carros, as voltas passam mais depressa conforme os anos, os carros ficam mais e mais modernos e fecham suas voltas bem mais depressa... O ato de ficar triste vem sendo assim pra mim, sinto que ele me invade repentinamente e muito mais veloz do que nos meus 12 anos... Pra variar o tempo não pede licença pra permitir que ele mesmo passe.

Sozinho pela madrugada eu peguei minha "biriqueta" e fui deixar o vento bater na minha face, com um pouco de esforço físico, procurei pela luz em meio a tanta tristeza, mas é claro que as merdas das lâmpadas não estavam lá, ao menos pra artificialmente iluminar minha madruga. É estranho pensar que em meio a tantas pessoas, tantos amigos (2), eu ainda me sinta assim. É muito foda pensar que eu ainda estou nessa de ficar chateado por coisas mundanas, mas não tem jeito...

As voltas dessa corrida, estão passando bem rápido, a medida que cada dia frio estraga meus ossos, mata minha alma, ainda assim sinto um pouco do estranho prazer de se estar vivo.

domingo, 5 de outubro de 2008



Inalo o ar como se fosse meu ultimo suspiro, não acredito que hoje vou morrer, já sinto falta de mim mesmo... O mundo não vai parar né? As pessoas não vão parar de brigar umas com as outras, nunca abandonarão seus vícios e jamais vão se permitir a obedecer o próprio coração. A cabeça vai lentamente se apoiando no ombro, minhas mãos vão percebendo a falta de sangue, a falta de carinho que elas um dia exerceram, a boca vai se acostumando a não sorrir mais.

Meus olhos não querem mais ver o simples das coisas, na verdade eles querem ser fechados em meio a esse mundo hipócrita de merda, nada mais fez sentido, nunca fez. Cansado de ser levado contra a própria vontade pro abismo que é o meio fio. O mesmo cenário, a mesma chuva clássica de filme romântico, só que nenhuma chuva dura pra sempre, nenhum cenário é aproveitado quando se termina um filme.

Pro nada e pra ninguém, eu falo de mais um soldado que puxa o gatilho sem nenhuma razão para fazê-lo, sem nenhum remorso, sem nenhuma culpa sem nada. Eu morro, parte de mim morre, é preciso criar uma confusão aqui dentro pra se chegar a algum lugar. A chuva não me pega mais, o vento que tira as folhas do chão e as fazem dançar com o ar em círculos perfeitos já não estão em volta de mim. Sem mais "alguém pode me ouvir?"

Aqui jaz o valente e persistente coração, sem mais dias como esse que estou, sem mais tanta sensibilidade pra se ferir, não mais a suspiros profundos e dorzinhas que fazem o portador desse peito não dormir. Aqui eu te mato sem ao menos te pagar um drink antes, sem vendar teus olhos e muito menos pondo um cigarro na tua boca.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Vanguard- Last time i Saw you

A primeira vez que eu te vi
Eu tentei tanto fechar meus olhos
Era a vida, mas um sonho triste.
Era eu, mas uma respiração triste.
Mas você era algo parecido com areia
Quando a luz do sol bate no mar

A segunda vez que eu te vi
Eu estava quase a pegar a estrada
Perguntei se você esperaria por mim
Você disse que a vida não era uma estrada
Melhor se não tivéssemos nascido
Assim como siamês pássaro canoro

A terceira vez que eu te vi
Fomos no zoológico
Todas as cervejas quentes, os tristonhos macacos.
Grandes olhos sorrindo
Queria não ter guardado as mãos

A quarta vez que eu te vi
Era como se eu fosse morrer
Eu estava esperando lá fora
Você simplesmente tinha um novo cara
Me perguntou porque, eu... Eu...

Filho, você não voltaria em breve?
Não tínhamos tempo para uma nova musica
Você não queria cantar?
Nós não temos o mar, criança.

A quinta vez que eu te vi
Ele estava viajando no exterior
E seus olhos, eles não estavam aqui.
Você simplesmente fez novos amigos
Enquanto eu tentei parar com os cigarros.

A sexta vez que eu te vi
Eu estava decentemente insano
Pelo whisky que tinha bebido
As drogas que havia tomado
Deu-me apenas uma chance para você perceber

A sétima vez que eu te vi
Você havia casado de novo
Se eu tivesse apenas te beijado
As coisas poderiam não ser as mesmas
Certamente o céu seria diferente

A oitava vez que eu te vi
Eu estava dedilhando a guitarra
E seus ouvidos não eram para mim
Meus ouvidos estavam sangrando
O garçom estava cego
Por favor, alguém cegue meus olhos.

A ultima vez que eu te vi
E era aproximadamente seis da manhã
Você se aproximou de mim em um carro estranho
Finalmente me beijou
Enquanto acenava um adeus
Antes de você desaparecer

Às vezes eu sofro, querida.
Ou não estou forte o bastante para levantar
Mas os dias, eles simplesmente me afogam.
Voltando para o trabalho
Tomando café azedo
Enjoado desde o seu peito

sábado, 20 de setembro de 2008

Parabéns a Você...

Pra mim (e você sabe disso) desejei e desejo toda paz e felicidade num dia como teu aniversário, de verdade, não vejo um só motivo pra você ser, hum... "Infeliz". Na verdade tens tudo que precisa né? Tem suas pernas que te levam por onde bem entendes, teus braços que decidem pelo teu coração quem afagas e bate. Teu corpo está aí pra lhe provar muitas coisas, na verdade aniversário pra mim é nada mais do que uma troca de pele de um ano do teu corpo. A cada aniversário posso dizer que cada cicatriz, cada mancha de sol ou até mesmo cada poro do corpo muda. Eu disse muda, não evolui ou essas baboseiras que dizem sobre ficar mais velho e adquirir experiência...

Acredito que pelo menos essas "mudanças" você sinta, afinal não é necessário acreditar num Deus pra perceber que o universo é lindo na sua complexidade, o próprio mundo mostra por si só.

As vezes tento passar o meu aniversário com a minha mãe, tento entender com foi o dia 7 de Janeiro pra ela, rimos juntos, trocamos carinhos e ao mesmo tempo, lembro-me vagamente de ver pela primeira vez uma pessoa que nunca na minha vida, iria ser uma pessoa que iria deixar de me amar. O aniversário tá ai pra provar que o amor é uma coisa boa né?

É claro que minha mãe nem sempre está disponível a esse tipo de gentileza entre mãe e filho, por que o mundo é muito louco e uma semana ruim ou até mesmo uma época "ruim" pode estragar um momento como esse... A vida passa as coisas mudam e quando esse lance acontece entre minha mãe e eu, sinto que tudo faz valer a pena, se for pra ficar 5 anos sem isso, eu vou esperar bem paciente pra que as peles sejam trocadas, que o mundo gire e que nem que por 10 minutos de papo minha mãe me conte uma historia.

O erro não justifica e nunca vai justificar o outro, não é de um erro que nasce uma das mentes mais brilhantes. (Que mais tenho curiosidade de conhecer.) Na verdade, como em sã consciência podes ser mesmo assim tão complexa, intrigante?... Se você acha tanta graça por que não sorri?

O melhor da vida é rir de si mesmo quando se está na merda, ou pelo menos achamos que estamos nela, tudo depende do ponto de vista, e por falar em vista, como vai o olho que acertei com o aviãozinho de papel? ele ainda dói? ou já faz tanto tempo, tantos aniversários, que sua "pele de um ano" não curou. (?)

domingo, 7 de setembro de 2008

Por Hode No.

Por hoje não vou mais sentir tristeza...
Por hoje vou amar mais você, sentir o perfume da tua essência...
Por hoje e só por hoje, vou amar você com todas as minhas células de existência...

Pena você nem se quer sentir essa "energia" esse amor, que vem repentinamente a esse resto de coração.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

O Triste Fato de Apertar o Botão do Foda-se

Ótimo é ver como as pessoas te ignoram nessa vida, é surpreendente perceber como o tempo passa pra elas e não pra você. O fato de ser sempre o mesmo, ter sempre a mesma filosofia, não passar por altos e baixos de índole , ou seja ser autentico, estar sempre humm, digamos: Na mesma.

O que me incomoda não é o fato das pessoas continuarem suas vidas numa boa, mudarem e tudo mais... O que me impressiona é como elas tem a cara de pau de fingir que o que aconteceu nunca existiu, nunca houve de verdade em suas vidas... Como uma borracha que sem dó tira o "autentico" de um desenho feito a 6B, pessoas dão descarga no passado como se fosse uma bosta na privada.

A falsidade só dura na distancia, mas no cara a cara as coisas são bem diferentes, se antes você falava, agora te calas... O triste é elas não perceberem que a verdade está bem diante de seus narizes, que a vida é a merda de uma caixinha de surpresas e que dela nunca sai o mesmo palhaço.

Limitação pra mim significa d-i-s-t-â-n-c-i-a... Se não queres a minha verdade, me exclua de tua vida mundana e fútil; Porque dela nem em sonho eu quero fazer parte, dela nunca quis saber... Agora se queres me ver, farei com o maior prazer do mundo a questão de entrar e sair sutilmente de sua vida, apertando o meu grande e infelizmente pouco apertado: "Botão vermelho."

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ela

Hoje ela me diz tantas coisas... No presente ela se faz necessária... dessa História, ela é a principal. Percebo agora, tarde do que nunca, a falta que me faz; Quantas zilhões de vezes ela disse, disse e eu apenas bati a minha alma no cinzeiro; Por quanto tempo ela discursou e fiquei a "devanear" sem ao menos se ligar por breves segundos no mundo real.

Quantas diversas vezes eu olhei pro nada fugindo do olhar dela... No espelho, nunca olhar no meu olhar, por que se não percebia ela. Várias perguntas ela fazia, eu fugia... Perguntava as minhas perguntas, já e só bastavam as minhas perguntas. Cansei de vê-la produzida e linda, sem ao menos dizer a ela que vi. Não reparei na arte que ela fazia, na sensibilidade que ela sentia, no que ela transpirava em pincéis bem a minha frente, bem nas minhas telas.

Na decepção que ela sentia por eu não sentir nada. Nem na minha própria pele eu percebia o que ela dizia ou sentia... Muito menos em o que ela queria dizer com mais um cigarro que eu acendia...Nas vezes em que meu zippo me omitia calor; No que os meus olhos tentavam por pra fora... Nas vezes em que ela se machucava e esperava pelo menos um band-aid da Vila Sésamo.

Por último quando ela apagou qualquer tipo de escrita, gesto ou comunicação entre a gente, quando ela realmente resolveu apagar o amor.

E quantas e quantas vezes ela vai repetir tudo que relatei aqui?
Quando vou responder ou ignorar as perguntas dela?
Até onde vai?
Até quando ela aguenta?
Onde foi? Onde vai ?

A minha consciência...

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Serra-Elétrica

Pensei esses dias que o amor é como uma serra-elétrica ligada... Que é lançada a você no estilo: " Cara, segura aí..."
Ham... Tá... Compliquei.
Mas imagina segurar o esquema sem decepar os dedos?
E não vai dar tempo de você calcular a "rota de encontro", sua e da serra.... Vai... Até que não foi uma analogia das mais loucas, ( se bem que, qual não é?) é simplesmente igualzinho ao amor...

Quando é lançado em sua direção não se escolhe onde vai bater. Se vai ser na cabeça,("...Mas caralho!! Eu não sei como não parar de pensar nela... - Mas cara, você a ama? -Ahh cara.. sei lá...) no sexo, ( "...Meu Deus, caralho, como pode meter tanto??... quero ficar com ela na cama por dias... -Mas cara, você a ama? - Que? Nossa! eu te contei de quando ela ficou de quatro e, blá.. blá.. blá....) ou no pior dos casos no coração burro... ("...Cara. - O que? - É, to fodido...")

Quanto a parte de decepar os dedos, sinto muito lhe informar, mas as vezes elas acontecem literalmente...

Ninguém escolhe, mas alguém sempre sai dessa com escoriações, alguma parte disso se machuca.
Mas diz; "Como o maluco, mesmo sendo maluco, pode entrar numa dessas sabendo de todo o risco?" Claro! Amor por amor, amor paixão, amor de pica, e sei lá, tantos outros...

Mas sem hipocrisia, eu , você e todo mundo entra nessa sabendo bem onde pisa... Por que o ser humano é assim; Ele gosta de "ter" o controle da vida dele, e claro que nem que por um milésimo de segundo pensamos nas "possibilidades" de tomar no , "de se dar bem essa noite" e de dizer "sim"na frente de um padre.

Sei lá, as vezes passa isso pela minha cabeça, as vezes penso que o amor não é a " ferida que dói e não se sente" e sim uma serra- elétrica, sem piedade, enferrujada e com uma grande chance de se pegar tétano.

E ainda preciso de um cigarro.

È.. Jeff. è Verdade..

Senhoras e senhores!

Mister Jeff Buckley...

Olhando pela porta, eu vejo a chuva cair sobre os seguidores do funeral

Desfilando, num velório de tristes relações, enquanto seus sapatos se enxarcam com a água

Talvez eu seja jovem demais
Pra impedir um bom amor de desandar
Mas esta noite eu só tenho você na minha cabeça(e você sequer desconfia disso)

Estou completamente acabado e faminto por seu amor
mas sem jeito de saciar essa fome
Onde está, minha criança? Você sabe o quanto eu preciso

Jovem demais pra suportar e velho demais pra jogar tudo pro alto

Às vezes um homem perde o rumo
Quando ele acha que o melhor que faz é se divertir
Cego demais pra perceber as besteiras que faz...
Às vezes um homem tem que acordar pra vida e se mancar que ele
Não tem ninguém...

Então eu esperarei por você, esperarei ansiosamente
Terei a chance de ver o seu doce retorno? Ah, será que aprenderei um dia?
Amor, você deveria voltar
Porque ainda dá tempo

O quarto é solitário e a cama está pronta
A janela aberta deixa a chuva entrar
Ardendo no canto está o único que ainda sonha. Sonha com você por perto

Meu corpo se contorce e implora por um descanso que nunca virá
Ainda não acabou, dou meu reino por mais um beijo nela...
Ainda não acaboou, toda minha fortuna pelos sorrisos dela quando eu dormia em seus braços...
Ainda não acabou, todo meu sangue pela doçura da gargalhada dela
Ainda não acabou, ela é a lagrima que escorre da minha alma eternamente...

Talvez eu seja jovem demais pra impedir um bom amor de desandar...
Oh... meu amor, você deveria voltar... Porque ainda dá tempo...

Sim, eu sinto que sou muito jovem pra suportar tudo isso, mas velho demais pra jogar tudo pro alto
Muito burro, surdo, cego pra perceber o estrago que causei
Doce amor, você deveria voltar
Oh amor, eu vou te esperar
Amor, você deveria voltar
Porque ainda dá tempo...

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Remotas Idéias de Uma Tarde

Pena minha realidade ser outra, mas não devo ficar lamentando... O que foi, foi. Hunf, na verdade o mundo sempre dá voltas não é? Por que um ser humano na sua singularidade vai acreditar numa mentira que ele mesmo cria? Seria uma coisa completamente ... De... digamos cuzão.

Certo! A vida passa rápido e coisa e tal, mas onde entra a porra do amor, caralho!?!??!!?! Juro que não aguento mais escutar teorias, criar teorias sobre "como entender o amor em apenas 24 hrs?!?!"
Tá bom, sou um dos poucos que ainda persiste em ao menos se jogar dessa ponte de 70 metros;(...) Mas quem eu espero do meu lado quando meu corpo fizer "bum" no chão, sem ao menos um copo d'agua, como no episódio do Pica-pau? Não sei.

Acho que a fumaça que antes me cercava, vem mostrando coisas nunca antes se quer pensadas por mim, acho melhor voltar a ver meu cinzeiro cheio... Bate totalmente de frente com o que eu menos queria esse ano: "Pensar" Acho que sei como Nietzsche se sentia com suas cefaleias...O pobre bastardo só pensava, acabou morrendo disso, e de um fora, é claro... Dor de algo que nunca nem fazemos ideia do que seja pode até matar... 60% das misteriosas mortes são causadas incrivelmente pela merda do amor.

Hunf... Tá eu confesso... Essa estatística foi tirada da minha cabecinha fértil, mas quem lê aqui e agora, sabe da fucking pain que estou falando. É, sem a menor dúvida, se você teve sensibilidade suficiente de ler um babaca como eu até agora, com certeza passou por isso. To cheio de falar "oi" e ouvir "adeus", você não? Diz... Quantas vezes na sua vida disse o que sentia e se deu bem? Haha.. Eu? Nenhuma...

Tá, vejamos assim: " temos que sempre olhar pro lado, sentir as coisas boas da vida, perceber o quanto é tão bom ser jovem... etc, etc..." E enquanto a ação? Enquanto a mim porra?!? Como fica? Tenho sentido uma certa dor no peito, e não é nada de coração, é de culpa. Culpa de mentir pra mim mesmo. Culpa, raiva por não poder mudar um monte de coisas, e ir levando... Deixando o tempo tomar conta, deixando ele decidir o que vai acontecer...

Alguém quer por favor me dar um cigarro?

http://www.youtube.com/watch?v=ybxGMQcsln4&feature=related

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

"Olha só..."

Acordo de manha com a cara toda amassada, o lençol fora do lugar já quase se soltando do colchão...Nem de ressaca eu estou, mas não deixo de reparar no cinzeiro vazio, na claridade que invade sem ao menos pedir. Penso em voltar a dormir, viro pro lado e num resmungo digo: " já vou..." humm, mas ninguém me chamou...

Lembro com quem sonhei, mas não o que sonhei...Esfrego os olhos e milimetricamente por acidente, minhas mãos seduzem meu nariz com o teu aroma nelas... Não poderia começar o dia de outra forma. Queria te dizer tanta coisa, queria poder entender esse teu jeito calado que ao mesmo tempo diz tudo. Não me canso de colocar teu cabelo por traz da tua orelha, prefiro não parar de encostar em você, prefiro não ver o filme.

Ficar no sofá em silencio olhando pra TV sem prestar atenção nela... Vagar em pensamentos, olhar um pro outro e rir.

Pena minha segunda-feira estar ainda começando, pena ter perdido meu celular no caminho pra tua casa, pena nessa semana não poder escutar de você: " Onde está? Hein?"


(...)

sábado, 9 de agosto de 2008

O Numero #3#



Oito anos.
Fumar vinha sendo uma coisa até que constante na minha vida, assim como o amar pelas pessoas erradas. Fazer o que? Ninguém aqui pode falar que não; Todo mundo tem sua estória, todos sofrem, nem preciso falar o quanto eu sofri...Já esqueci de tudo, já esqueci até mesmo de esquecer, mas todos sabemos que esse três emblemático vem pra poucos; Hoje ele veio pra mim.

Nunca mais olhar pra trás, nunca mais dar importância a merda nenhuma. Uma disconecção de tudo a minha volta, por que quando escrevo é assim, é o que faço, um lamento de coração curado, uma porra de ré menor e enfia todo a sua escolha no . Eu não preciso do seu amor pra me desconectar... Chega disso, perdendo minha inocência pela garota errada. Desculpa pelo meu digamos: "Desamor" "Uma falta de esperança revoltada." Você e eu sabemos disso, me resta mentir a mim mesmo por um tempo, (coisa que já fiz) dizendo que não gosto de você, pensado que posso continuar numa boa a vida. Já deu, na verdade nunca deu, de verdade nada aconteceu, o platonismo veio na minha vida pra provar muitas coisas que sinceramente não tinha ideia.

Falar o não falado, escutar o não ouvido, viver a merda de uma vida não vivida... Hoje retomo vidas futuras no meu coração, olho pra rua e vejo uma garoa fina... A vida passa como as águas do meio fio, eu não peço mais pra ser resgatado, percebo que nunca precisei de resgate e que novamente as respostas estavam todas dentro de mim, claro com ajuda externa, não seria nada sem a família que pude escolher. Não vou mais esperar por você, minha vida é aqui agora, e quem está comigo vai nela, correndo ou caminhando na velocidade necessária.

Se não vens participar da minha vida real é uma opção toda sua, o amor é um suicídio. Parte do meu coração se mata, assim como o cortar dos pulsos para um covarde é bem vindo. Eu decidi isso, você sabe como é, ninguém é criança pra esquecer o que na verdade nunca aconteceu... Temos coisas boas, eu e você. Pelo menos eu tenho; Tentei falar sua língua, mas calou-se, olhei pro relógio pensando estar atrasado mas parte de nossos destinos são decididos por nós mesmos. Ponho meu cachecol e enfrento o frio por mim mesmo, meu coração volta pra casa na busca de conforto e o mundo vai girando e vai deixando pra trás o que aconteceu, talvez na volta eu abaixe e encontre pedaços... Talvez eu os pegue, talvez antes alguém venha com uma cola e um pedaço do seu próprio coração pra completar com o meu.

O sono demora ainda pra vir pro meu corpo cansado, mas nunca vou tomar pílulas pra dormir, sou assim, sou do tipo que vive, sou do tipo que não precisa mais de você... A auto suficiência demora a vir, talvez nunca venha pra mim. Meu reino é reconstruído e com muitas portas, secretas, todos entram e saem quando bem querem... Dele você escolheu sair. E eu aceito isso. Percebo que você precisava sair, afinal tens teu reino pra tomar conta, vikings o invadem ou esperam ser recebidos com uma bela festa.

O prazer foi todo meu de recebe-la, mas me pergunto onde eu estava quando vivia minha vida?

Adeus... Até um dia, nesse mundo louco e inconsequente, talvez a gente se esbarre por aí...Que seus sonhos sejam felizes, que você não perca sua carteira nele, que a gente nunca se encontre numa sala de espera de um analista qualquer... Que seu telefone toque no meio da madrugada e que você escute palavras doces de alguém que te ama... Que tenhas sempre alguém que te ama olhando de longe pra você... Adeus meu amor, bonna nit sempre.

O amor é um sentimento, a vida é um caminho feito de sentimento, minha vida é e sempre vai ser sentimento latente, ferido, curado, vivido e não arrependido.

Tudo que já te"dei" não é perdido, mas tudo que tiraste de mim é.

Sem mais rosas na boca e apertos no coração eu escrevo, sem mais incertezas do que sinto.

Eu sonhava, eu estava em branco, eu desejava, eu estava em branco. Espero com uma paciência invejável a cor preencher minha vida.

Hoje foi um dia ímpar... Percebi muitas coisas, percebi que duas coisas serão desnecessárias na minha vida. Hoje eu acendo o meu último cigarro e dou o meu último suspiro por você.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

#2#

Dez minutos passam como uma semana inteira, eu esqueci de mim mesmo novamente, maldito bastardo apaixonado. Eu não sou o mesmo mas sinto o mesmo, eu esqueço de esquecer e nada é importante. Maldita tristeza, o certo eu desconheço, na verdade o que é o certo? As pessoas falam, falam e na hora da prática ... É, é uma merda.

Eu tento enxergar minha própria alma, mas é difícil quando se está cego, eu a cada dia mato uma parte disso, lembro dos meu aniversários, lembro do meu nascimento e da morte de algo que deve morrer. Para um bem maior, para um bem mutuo. O atravessar da rua nunca mais vai ser o mesmo, eu sei que estou sozinho, eu sei que eu vou cantar sozinho, fingindo que está tudo bem.

Ela me faz até mesmo contestar o Deus que eu acredito, minhas palavras vão se tornar mudas com tanto que tenho a falar,é uma ação que não posso evitar, tanto a ser falado que o silêncio se torna mais aveludado.

Na velocidade do som eu estou mudando; Caralho, não é possível que eu esteja fazendo todo esse estardalhaço por nada. Já não quero falar nada.

Esses dias eu estava pensando: " Eu já disse adeus uma vez, e não contente resolvi escrever sobre ela novamente para "divertimento da nação", para o receptor de massagem, o meu amigo: Ego. Que claro, não é o meu.

Digamos
que eu tenha 3 despedidas, eu já fiz uma, vamos fazer assim; Eu faço a segunda quando já estiver foda, e a terceira quando for completamente extremo..."
Agora eu me pergunto; Como posso novamente recuperar o vício do " 3 "... Achei que isso tinha acabado, que eu tinha parado de dar chances à três.

É tão difícil essa despedida que eu vou ter que fazer em 3 partes? Porque eu quero fazer isso? Será que nesses anos todos não houve estilhaçamento de coração suficiente pra um aprendizado? Como o Roberto pode ter razão? Ele disse que outro cabeludo iria aparecer na sua vida. Só que dessa vez não vai trazer lembranças minhas e muito menos a sua culpa.

Ah, só pra constar:

foda.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O mais simples

Gostaria de fazer tudo mundo perceber que o mais simples é o mais bonito, mas ninguém... Nem querem saber...Ser ninguém, e não poder ter mais do que alguém.
Passa o tempo, passa a hora mas não passa essa dor, será que sou um sofredor? Será que preciso de amor?

O tempo passa e eu não sei porque; Já não tenho mais no que pensar, já não sei mais se o simples se faz presente nessa vida complexa e confusa. Esses dias eu tirei o sono do meu melhor amigo, ficamos discutindo sobre várias coisas... Coisas que fazem e não fazem o menor sentido pra nossa vida, pra minha vida.

E descobrimos que somos "idiotas"...

(...)

sábado, 2 de agosto de 2008

Estacionamento

Como olhar pro infinito se você gosta de fingir que está tudo bem?

Hoje eu fiquei em um estacionamento de São Paulo. Pra variar reparei em tantas coisas, acendi um cigarro e deixei o tempo passar, cantarolei músicas, olhei a arquitetura de lugar nenhum. Estava ventando bem forte, as árvores balançavam e a vida passava como um tom menor e triste de uma música qualquer da Amiee Mann; Não pude parar de deixar minha mente fazia, dessa vez deixei a ventania tocar meus cabelos e esbarrar na minha pele, nesse tempo, sentado num muro olhei as pessoas em volta, suas vidas, minha vida.

Nada é mais como eu gostaria que fosse, a vida aqui passa lentamente, as pessoas aqui passam rapidamente... O vento vem de lugar nenhum e move meu corpo já inquieto por essa situação de espera. Não dá pra ignorar a falta que me faz uma coisa que nunca tive, honestamente não sei o que alimenta isso, tento perceber o que acontece em lugar nenhum. cansado. Respiro bem fundo na busca de ar puro, mas mesmo num lugar cheio de oxigênio me falta ar. É como o velho chichê de estar numa multidão e ainda assim sentir-se só.

Como pode essa perturbação por algo que nunca tocamos? A vida vem realmente me pregando uma peça maldosa e cruel... Já não sinto vontade de reparar no mais simples sendo que um mais simples beijo me falta.

Mas como posso afirmar isso com tanta convicção? Na vida as palavras são só mais uma brincadeira da minha mente, elas adoram me ver entrar em contradição. Como posso viver nessa instabilidade de pensamentos? Não é justo. É muito rápido a capacidade que tenho... No momento de reler o que acabei de escrever, percebo que já não sou eu que escrevi, já não sou a mesma pessoa. Assim como a molécula de oxigênio movida pelo vento, que toca minha pele, já não é a mesma de 1 segundo atrás...

Posso me considerar normal? E desde quando eu me preocupo em ser normal? Foda-se. Um dia de cada vez disse meu analista, um dia de cada vez diz o cabeçalho desse blog, um dia de cada vez meu ser pede, um dia de cada vez num sonho muito louco de uma noite mal dormida.

Eu nunca imaginei que um estacionamento poderia me dizer tanto, achei que luares no meio do oceano me dissessem mais... A muito tempo que venho esperando, a muito tempo que venho sonhando, a muito tempo que não esfrego meus olhos na busca do real.

Eu nunca senti essa mágica louca que sinto. Mas num estacionamento percebi coisas que jamais poderia descrever em palavras... Sentir "brisas" sentado num muro faz muito bem a inquietude.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

#2:18#

O que cabe na palma da mão?
Como posso esquecer que o que eu sinto não faz o menor sentido pra mim?
Por que o meu fascínio por coisas simples nunca passa?
De onde vem o amor?
É, a madrugada e as horas simplesmente não passam, uma vida inteira em dois minutos e dezoito segundos...

A musica entra pelo meu ouvido, toca minha alma e me faz entrar em êxtase, nesse tempo minha vida passa como se fosse um filme. Amigos, amores, o universo todo. Como pode esse simples piano ser tão fascinante? Ipnotizador; Simples assim: Como um salto pro infinito, sentir o voar tomar conta de você, sentir tudo que há de melhor na vida, de tudo que há de mais triste. Se minha vida é algo tão simples; Por que eu complico tanto? Eu fico pensando, se pudesse ouvir esses raros segundos preciosos a vida toda, se cada pessoa que amo, ou que um dia amei, pudesse ter essa sensibilidade que eu tenho nesses exactos dois minutos e dezoito segundos, o que seria de uma vida complexa, completamente contraditória? Será que mudaria algo?

Gostaria muito que alguém estivesse na minha "frequência" agora. Espero a muito tempo por isso, sinto muito essa falta; Espero pacientemente, espero no meio fio, espero num lugar bem alto no qual possa ver minha "casa" de lá... Como se o olhar estivesse pra outro lado, como se nunca na vida fosse fazer sentido. Até mesmo no sonho me ignoras. Do momento que eu acordo, até o momento que eu não durmo, minha vida vem com essa de "esperar"; Esperar pelo o que caralho? Eu sempre olho pra fora, é o que sempre faço, e é por você que eu olho.

Se hoje eu bebo muito mais do que eu bebia antes, é porque isso me traz você de volta. Que Jeff me perdoe, mas é assim que me sinto também...Onde vais? Eu não sei. Mas levo muito bem minha vidinha simples e na ponta de um pelo de coelho sem pílula nenhuma. Sem droga nenhuma, sem a merda de entorpecente algum, assim: Limpo, puro e simples.

Sentindo um turbilhão de coisas passarem... Esses dois minutos e dezoito segundos, não há desculpas, ressentimentos, não há nada. A minha vida levo sabendo que nada vem fácil, que nada vem por acaso. Se eu levo o vento na cara, se às vezes eu não digo coisa com coisa, se tudo e nada faz sentido pra você, se ando em círculos indo a lugar nenhum, é a opção que escolhi. Bem vindo ao clube.

Quando eu tento o meu melhor, quando me sinto cansado, quando as pernas já não pedalam como deveriam. Eu escuto esses dois minutos e dezoito segundos de verdade, reais. Mas o meu melhor me faz ser quem sou, o meu cansaço me faz dormir e minhas pernas sempre me levam pra casa. Bem vindo ao clube.

Mas minha vida não tem 2 min e 18 seg. Ela tem 201480hrs e por enquanto meu relógio biológico ainda conta, ainda funciona. Meu relógio depende de corda, depende de sensações, de vida a viver. E nessa plenitude você se faz desnecessária.

domingo, 27 de julho de 2008

Pontadas opostas...

O som me deixa completamente perdido... A melodia em ré menor passa pelo meu ouvido como um vento de 67 Kmh da Giovanni, descer aquilo de bike é uma coisa única, quando tudo está favorável a você, quando se enxerga somente verdes. Caralho o que eu to dizendo? A vida realmente quer que eu me foda; Não é possivel! Será só eu, ou tá tudo mundo completamente louco?O som do backspace me deixa surdo por não saber o que escrever, ele faz com que eu negue a mim mesmo, veta minhas palavras.

Queria ter uma caneta que assim que eu escrevesse ela apagasse, assim. Em alguns segundos, é como os meus desejos, minhas falas vem sendo tratadas. Existe algo que faz ele se sentir um lixo e ser deixado de lado. "Legal!!!! você acha isso!!??? Que foda... Mas esquece." Quero que a porra do meu sofá laranja me engula, me jogue de vez desse meio fio. Eu to pronto pra fazer minhas malas e ir. Mas nas minhas malas só tem pedras, pra que carregar? Esse smile é amarelo como o meu sorriso, me faz querer pular de um lugar bem alto. Não gosto de ter sorriso amarelo, eu nunca o mostro, porque mostra-lo como o sol da tarde? (...)

Como um armário lotado de roupas abarrotadas eu estou hoje. Se alguém me abrir eu vou despejar tudo que eu sinto. Mas enfia no ! Ninguém toca no assunto "abrir armário" comigo. Meu cinzeiro já vomita nicotina morna, e minha noite vem sendo cada vez mais longa...A empregada vem esvazia-lo na segunda; Sinto como minha vida se esvaziasse desse corpo, sinto de verdade o mal estar que toma conta de um coração fodido.

O abraço é uma coisa que me faria muito bem hoje, agora.