sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Queria cantar uma musica com minha voz mais rasgada e rouca. Mas nem tenho essa vontade. As coisas vem e vão, vontades e desejos dão as caras e somem da minha frente. Já me acostumei com isso, essa dualidade, esta contradição...

A essa hora da madrugada meu corpo arrepia todo, sinto o tempo vagarosamente passar diretamente diante dos olhos, sinto me vazio agora, não tenho vontade de nada e claro, vontade de tudo. A janela aberta deixa entrar o que for no meu quarto, menos o que eu queria. Meu joelho dói, sinto frio até, mas nada impede a cabeça de viajar por ai, são 2:18 e ainda não sinto nem sombra de sono. Sei que falei que não iria mais escrever aqui esse ano, mas num tem jeito, a vontade de por pra fora escrevendo veio e ficou. Nem que seja de uma maneira que só eu entenda.

Gostaria de fazer todo mundo perceber que o mais simples pode ser tão bonito...Mas ninguém quer saber, ninguém quer dar o parecer. Passa o tempo, passa as horas... Mas não passa essa dor, será que eu sou um sofredor? Será que eu preciso mesmo de amor?

O Bruno me disse isso uma vez, aliais cantou isso pra mim, como se fosse falando de mim, como se estivesse vomitando uma parte de mim bem ali, naquele quarto, bem em cima do violão. Ele vai casar, sinto mesmo pela distancia que ele encontrou. Ele vai se jogar, vai dar a largada pro "suicídio", já dizia o Billy Corgan : Amor é uma espécie de suicídio.

Que seja o tiro na boca mais bonito e perfeito. Eu fico extremamente feliz por isso, desejo o mundo pra ele, o mundo aos olhos dele, por que hoje, nesse segundo, meu mundo não e o melhor modelo pra se espelhar. E eu sei, mudei de assunto e não disse nada do que queria falar; mas a intenção foi boa.

Me deixe sair, foda-se, me deixe , me odeie.

Amanha eu to sussa.

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