sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Chuva

Chuva...




(Tirada no dia 16 de Janeiro de 2009)

sábado, 24 de janeiro de 2009

"Raquete"

Minha mãe entra no meu quarto com um papel tolha enrolado no dedo.

É, bem assim. De repente; O papel já tava todo vermelho, com uma voz chorona ela me disse: " Uidol, cortei o dedo, ó..." . Levantei da cadeira, o quarto estava escuro, nem pensei em acender a luz, fui logo pegando a luminária de leitura, limpando minhas mãos na camiseta, e pedindo pra olhar...
Ela falou que não parava de sangrar, com a mesma voz chorona. Num instante passou um puta filme na minha cabeça, a diabetes dela, a má cicatrização, amputamento, meu yayo... Mas era um corte sussa.

Falei pra apertar, fazer uma pressão no corte com o papel, perguntei se doía, ela disse que não, com a mesma voz chorona... Haha... Muito gostoso, muito boa essa voz da minha mãe. Não conhecia essa voz dela ainda... Apesar de conhecer boa parte de suas caras, bocas e vozes. Mas essa era nova.

Desci as escadas, fui na frente, andando de costas pra verificar se ela ia bem descendo as escadas. Coisa que só agora reparei. São certos cuidados que tive, acho que partiram do meu extinto de "filhote". Enquanto eu molhava minhas mãos com álcool, pedi que sentasse no banquinho que tem na cozinha...

Peguei uns papeis e me abaixei da mesma altura que ela estava...
"Parou! Viu , ta tudo bem."

Enquanto passava o remédio ela fazia a cara dela de dor, mas não doía tanto... Senti papéis invertidos, senti meu amor pela minha mãe, senti felicidade. Não por ela se cortar, mas por eu estar ali por ela, e ela confiar em mim.

Tenho poucos momentos desses com meus pais, mas quando os tenho são os mais lindos do mundo. Duram pra sempre, matam cada desentendimento anterior, é como um recomeço, é como uma "nova chance".

Lembrei de uma vez que ralei o joelho na rua... Tinha uns 6, 7 anos, foi na rua da casa da minha avó. Cheguei abrindo o bocão na garagem da casa dela... Do mesmo jeito que aconteceu com minha mãe, aconteceu entre eu e minha avó. Só que com um pequeno detalhe: Ao invés de merthiolate era mercúrio. Na minha época, se visse tua mãe com aquela "raquete" de merthiolate na mão , falando "vem cá filhote..." Eu corria! Ele ardia, hoje não mais... Mas enfim, quando minha avó apareceu com a "raquete" eu fiquei sem saída... Mesmo ela fazendo o que fiz com minha mãe, me sentando, conversando comigo e tals... Nunca vou esquecer. Ela disse... "calma.. esse é mercúrio, não arde..." eu pensei: "ahan... tá..." Hunf... Lembro como se fosse agora, ela ajoelhou no chão na minha frente, ela tava com o vestido branco com flores azuis, e a trança colocada pra frente, meio de lado no ombro... Quando ela sacou a "raquete" e relou no meu joelho... Eu esbarrei na mão dela, e levantei da cadeira na hora. Realmente não tinha ardido, mas o vestido de minha avó era meio ripe agora, meio thai-dai, sem falar que de repente ela era ruiva...

Sinto saudade.

Forget Her


Senhoras e senhores. Jeff Buckley



while the city's busy sleeping
all your troubles lie awake
i walk the streets to stop my weeping
but she'll never change her ways

don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
my heart feels so still
as i try to find the will to forget her somehow
oh i think i've forgotten her now

her love is a rose dead and dying
dropping her petals and man i know
all full of wine the world before her
but sober with no place to go

don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
my heart is frozen still
as i try to find the will to forget her somehow
she's somewhere out there now

oh my tears fall down as i tried to forget
the love was a joke from the day that we met
all of the words all of her men
all of my pain when i think back to when
remember her hair as it shone in the sun
it was there on the bed when i knew what she'd done
tell yourself over and over you wont ever need her again

don't fool yourself
she was heartache from the moment that you met her
oh my heart is frozen still
as i try to find the will to forget her somehow
she's out there somewhere now

oh
she was heartache from the day that i first met her
my heart is frozen still
as i try to find the will to forget you somehow
cause i know you're somewhere out there right now

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

I will possess your heart


How I wish you could see the potential, the potential of you and me
It's like a book elegantly bound, but in a language that you can't read

There are days when outside your window, I see my reflection as I slowly pass
And I long for this mirrored perspective, when we'll be lovers, lovers at last


You reject my advances and desperate plea
I won't let you, let me down so easily, so easily


I will possess your heart

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Substractum


Sensibilidade nas pontas dos dedos.
Pelo corpo inteiro.
Na essência de quem realmente és.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Andar nem sempre é com as duas pernas.



Leve como uma pluma, eu estava na avenida Europa com meu liquidificador. As coisas passavam "depressa" quando eu atingia a velocidade máxima de 65Kmh...

Parei em uma banca que meu velho sempre vai. Ele gosta das revistas importadas de moto que tem por lá, diz que é bom, "...assim eu relembro o meu francês ou espanhol quando leio as matérias..." diz ele.

Quando saí vi uma pompa, era estranho, ela não desviava dos pedestres, apesar deles irem pra cima dela. O máximo que fazia era bater duas ou três vezes as asas pra sair do caminho. Ela era linda, um tom cinza claro que nunca tinha visto; Andava só, sem outra pra fazer companhia. Depois de uns 10 min pirando na pomba, percebi que não tinha uma das patas, que se equilibrava de um modo único, chegava a ser comovente. Ela se recusava apoiar as asas, ou até mesmo o bico no chão para ajudar na falta de uma patinha.

Fui embora pensando que a pomba perneta tinha muito haver comigo...

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Silence

... Percebi hoje uma coisa que só vou guardar pra mim. Achei coisas que até então jurava serem improváveis, sério. A muito já tinha lido, escutado...Mas sabe quando a gente não quer acreditar? É.
Era verdade, e só vivendo pra saber. Não sei se é algo triste ou alegre, na verdade o tempo vai me dizer. Mentira... É triste pra caralho!!!... De foder... Hunf...Fico querendo achar palavras pra contar o que sinto, preencher o espaço em branco com algo útil. Inútil, Chega a ser banal. Como é engraçado: Falar quando se deveria sentir.

Queria dar exemplos, escrever uma montanha de páginas... Mas minha vontade maior é ficar calado. E é o que eu vou fazer.

Seguirão nesses dias de silencio, algumas fotos minhas e pinturas de uma amiga minha, uma irmã e mãe. Quem sabe elas vão expressar o que sinto nesses dias...

Só.

Perceba que nem sempre se pode cuspir pro alto, sem esperar que o vento desvie a catarrada da sua cara. O acaso brinca. Como num passe de mâgica, negamos algo que costumávamos ser, ou sentir. Detesto.

Ponha sua musica favorita e sinta.

Se der, ponha o volume no máximo. Porque por enquanto eu vivo no máximo. Você sente?


Não.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Como que se fala "feliz".

Mal tinha dormido, mal estava pronto para iniciar a "respiraçao por conta própria", abri os olhos e dei uma boa olhada no meu quarto, no meu resto de universo paralelo. Levantei amassado, com o cabelo mais punk do que ele já é... Entrei numa ducha fria sem dar chance de dar bom dia ao resto do meu corpo; A água fria já tocava cada pedaço dele e num levantar repentino eu acordei. Comecei um dia com um Q de despedida, fiz minhas tarefas, compri horários e executei minha parte...

Mais tarde tinha um compromisso, tinha um casamento a 135Km daqui. Nao era um casamento comum, nao era "mais um". Um dia Conheci um cara que tinha Valente no nome, que era completamente contraditório, artista e imprevisível. Ele é valente, ele é tudo que ele quis ser.

Recebendo informacao as 2:00am, percebo que meu camarada vai se enforcar, como ele mesmo disse. Completamente inesperado, mas nunca esquecendo que ele é a imprevissao em pessoa. Nessa noite eu já me sentia mal sem saber porque, mas de alguma forma eu senti boas energias nessas palavras cibernétias, nesse convite moderno.

A noite telefonei, tentei, mais o universo nao conspirava a meu favor. Fiz minha mochila olhando pela janela a chuva mais foda que ja tinha visto, gorda, firme e decidida. Querendo que o calor fosse pro inferno, ela caiu sem pedir licença ou falar boa noite. Saí de casa assim que ela decidiu pegar leve. Se é uma questao de confessar, por mim, que se foda eu iria debaixo de chuva pesada pra rodoviária. Mas o dia que eu decidir algo sem ninguem afrontar cairá uma chuva como essa 70 vezes pior.
Aos pingos "atrasados" eu fui, a eles dei minha pele pra lavar, neles fui ao encontro do meu amigo. Sozinho.

A cidade fica linda com o asfalto molhado, a luz reflete nele e faz Sao Paulo um lugar menos caótico, num olhar triste e cheio de vontades, desejava compartilhar esse comentário com alguem "mâgico". No olhar meu pela janela do ônibus eu percebia a falta de tantas coisas... Da própria música que era economizada devido a bateria fraca do meu iFuck. Queria continuar a tradiçao de descer a serra ao som de Siamese Dream, do começo da imigrantes até a Biquinha. Sempre dava certo, nao importava o trafico ou a velocidade ele sempre dava certo, ele sempre tocava a última musica quando eu via o mar de perto.
Chegando na rodoviária eu sentia o vazil no meio de tanta gente, era uma sensaçao estranha, nao queria sentir isso. Comprei a passagem pro último horário, queria ficar sentado um poco nos bancos laranjas pra ver se passava o que sentia.

Olhei no relógio e já era 11:45pm, já tava na hora de tomar posse da poltrona 7. Dando um trago longo e amargo eu entrei no ônibus; " Voce pode me avisar quando passar perto da Biquinha?"- "Claro". Sentei na janela, olhei pro lado do corredor e já nao via ninguem, nem desejava ter alguem lá.

Na entrada da imigrantes eu apertei o play, iniciei a minha tradiçao. Cherub Rock. Mandava eu enlouquecer e desistir, pedia pra deixar eu sair desesperadamente; o ônibus estava começando a pegar velocidade numa reta infinita. Quiet. Pedia pra eu dormir, pedia por esperança, percebia e acusava a bagunça que voce deixou aqui dentro. Eu multilava minhas idéias pedindo pra me salvar do som terrivel do nada;Fazia curvas sutis ainda na reta infinita. Today. Hoje era o melhor dia que já tinha vivido, lembrava que eu nao podia esperar o amanha, queria arrancar meu coraçao pra fora de mim pra que nao pudesse mais alcança-lo, minhas cicatrizes sao inesqueciveis, mas tentei com tanto custo limpar de mim esses desgostos, minhas asas de anjo machucadas mas restauradas querendo sentir o vuar; Começava a descida, ainda era sutil, nao era a serra ainda. Hummer. Percebia que a fé só se encontrava nos caminhos do pecado, mas nao queria mais, minha boca fazia promessas mas meu coraçao nao, voce percebeu que sua vida era um premio, por tanto reviva, e renove, tá tudo bem querida, tá tudo bem...Decidirei o que fazer com voce, sim, eu te amo, é verdade, a vida é uma droga quando se decide ser um hesitante, pergunte a qualquer um, menos a mim.Voce sente que o amor é real?; Chovia, tinha transito, mas ainda a serra nao tinha chegado, fábricas eu via pela janela. Rocket. Sofra pra ter luz própria, sonhe com sua própria vida, sinto falta de mim mesmo, ponho fogo na minha alma pra mostrar pro mundo que ainda sou puro, consumir meu amor e devorar meu ódio apenas dá força pra eu fugir. A lua aparece e com as estrelas vem o convite de fugir essa noite. Tenho que ser livre, tenho que me ver livre das vozes dentro de mim; Enfim a descida da serra, todos aqueles paredoes, toda aquela altura, os penhascos. Dizarm. Te desarmar com um sorriso, te recortar como voce quiser, é o que tento fazer sempre, mas é o que escolhi, o que mais eu posso fazer?! O assasino em voce é o assasino em mim. Voce decide; Estava lindo, a descida era rápida. Soma. Nada mais a dizer, é o que me resta fazer, fugir de voce, tenho segredos que tenho que levar pra longe, feche teus olhos e durma. Te envolvi na minha mágoa, e o teu coracao partido, o teu coracao. Estou completamente sozinho, como sempre me senti e irei revelar minhas lágrimas pra qualquer um envolvido no nosso truque, um ultimo beijo? Um beijo de boa noite; Ainda nao via as luzes da baixada, comecava a ver a velha estrada de manutencao. Geek Usa. Fuja comigo amor, nao tenha medo, deixe tudo para tras, deixe os dissabores para tras, eles disapareceram como se nunca estivessem aqui. Veja os pensamentos meus, eu sempre fui sozinho e infeliz. Dê tchau pra isso, e entenda o que nunca entendemos. As palavras nao podem descrever o que tenho aqui dentro, quem precisa delas? Num sonho somos conectados, somos siameses; Atravez da janela vejo as luzes da baixada, já estou bem perto. Mayonaise. Bom o bastante pra se-lo, mas nao para ser dominado, pegue teus bolsos cheios de tristeza e fuja comigo amanha, nós tentamos diminuir a dor, mas de algum modo nos sentimos do mesmo geito, mas quando eu puder eu vou entender, que quando puder, eu vou. Todo o tempo pode ser tomado de volta, cale minha boca, eu só quero ser eu;É lindo, tento tirar uma foto, mas a luz incomodaria as pessoas, é tudo brilhante e amarelado, vejo santos inteiro e parte de Cubatao. Spaceboy. Sinta o quebrar dos teus ossos, sinta o meu gosto enquanto sangro, sinta minhas carencias, escolha-me. Nao importa, eu quero ir pra casa, comtempla-me em sujar minha vida, nao preciso, que se foda. Eu só quero ir pra casa. Porque quando um amante sente dor é quando ele se parte; Já nao vejo as luzes amareladas, percebo a triste realidade de cubatao, fico imaginando se alguem está acordado vendo as luzes da baixada e achando lindo como eu... Ou se acustumaram. Silverfuck. Ouco o teu inverno, ouco a chuva, já nao sinto nehuma dor. Eu escuto o que queres, eu escuto voce ir embora, e ela era o meu amor tao doce, e o que eu recuperei de mim puz numa caixa embaixo da cama. Quando voce se deita na sua cama voce mente. Mente pra si mesma. Bang Bang. Voce morreu com um tiro na cabeca. Eu escuto o que queres, eu ouco daquele geito. Isso basta, que se foda. A descida acabou, estou numa reta só, ja ja eu desco do onibus e ando pelo centro de Sao Vicente. Sweet Sweet. Doce, doce é a pequena agonia, eu nao sei onde voce está, mas eu pegarei tudo o que tem pra mim, onde estamos indo? E eles todos querem mudancas, e todas as faces tristes se afogam nessa cidade; Desco do onibus, ando pelo centro, sao 1:35am, cai uma fina garoa, acendo um cigarro e deixo minhas pernas me levarem. Luna. Que musicas vai catar pro seu bebe? Que raio de sol voce tras? Quem decide quem é louco? Cantarei pra voce, se quiseres que cante, é uma chance que tenho que arriscar. Eu vou adiante, só porque eu sou preguisoso. Eu vou adiante porque quero estar com voce. Cantarei sob a lua com voce, se quiseres que cante com voce. Serao cancoes pra ver atraves de voce. Eu estou apaixonado; Enfim a areia. A noite mesmo com garoa está linda, o mar como sempre por ali, está agitado. Paro um pouco tiro os fones, escuto o mar e vou de encontro ao meu amigo.

Entro pela porta da frente, sinto o cheiro da tinta dos quadros da tua mae, vejo as imagens que pra sempre ficaram fotografadas na minha retina. Vou até o quarto de tantas conversas, de tantos tragos, bebidas... A gente senta, a cama está feita. Tomo um banho gelado. Volto pro quarto pra escutar e contar estórias, relembrar tantas coisas. Pulamos a janela, o mar é nossa plateia, tocamos, as mesmas musicas, A dose de alegria, O sangue jovem, O violeiro solitário...
Ficamos em silencio, voltamos e pegamos no sono, amanha é o dia.

Vejo o teu casamento, presente estou ao teu lado, tiro fotos, fico feliz, converso com voce, bebo com voce, compr uma parte da sua gravata. Es o mais novo "Sr", te vejo feliz como nunca te vi antes. Tenho uma nova amiga, sua mulher é tudo o que voce sempre quis, é engracado, é improvavel, ele se casou com uma mulher linda, amante, sincera... Vou sentir essa felicidade por ele pra sempre.

Ele foi pra sua casa. Com ela nos bracos ao entrar, dou adeus, abraco e digo pra ser feliz "Agora eu sou Uidol, agora eu sou."

Siamese Dream foi "roubado"... Era teu, ainda é.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

"Querido em pedaços"

A nossa língua escrita peca ainda por não conseguir expressar o que eu sinto por você. Talvez seja isso que me faz parar de escrever agora... O espaço em "branco" fica melhor como tal, não por minha incapacidade de escrever, há tanto a ser escrito ou até mesmo falado, mas agora, nesse momento, não vejo razão para tentar descrever como você inexplicavelmente faz meu coração bater mais rápido e minha pele mais vermelha...

Se hoje eu tento acertar o amanha, não me preocuparei com os erros, parte do principio de tentar, já é uma iniciativa, já é algo que pareça fazer sentido. Nesse caos, o mínimo de sentido é bem vindo.
Diz a ciência que o coração bate mais rápido e com isso oxigena mais o sangue, isso faz a pele ficar com o tom avermelhado...Mas não explicam o fato de alguém (que não seja o próprio corpo) o fazê-lo.
Felipe falou que preciso me internar numa clínica, tentar a desintoxicação... Mas de que afinal? Ele nem precisou falar, na verdade a sugestão surgiu no meio do assunto, não tinha porque eu perguntar "pra que?"...

Talvez isso faça algum sentido, sendo assim, acredito que seria bem pior se livrar de escutar frases "de efeito" dos amigos, tais como: " ...se fudeu..." É tudo muito confuso e muito certo. Tudo faz sentido quando nada faz sentido. O corpo parece não entender, a mente o entorpece, por mais que seja confuso minha mente ainda entende a situação... Nada como dar uma de "jonh without arm" Felipe?

É verdade que o coração gosta de sofrer ?

Como não poder segurar a mão? É só uma avenida, é só um abraço breve, é só até o onibus chegar e o motorista engatar a primeira marcha. Se é independente, eu ainda sou um garoto "old school" se fica nervosa; Eu hesito; Se tem pressa; Eu ainda sou "amigo" da perfeição, apesar dela não existir, afinal como já disse várias vezes... "seria muito chato se tudo fosse perfeito..."

Veja como é mutuo: " ... as vezes me pego sorrindo como um babaca fingindo não saber porque, procuro e escuto musicas que podem falar algo que me falta na boca, algo que hesita em sair; Procuro detestar dias que me fazem pensar demais... O alcool se faz companheiro porque não questiona, não cobra, porque desce garganta abaixo anestesiando o coração despedaçado; Quando no dia seguinte a única coisa que o despedaçado pede é água... Porque ele não precisa de coisa alguma que o entorpeça, ele pede autenticidade e me cobra com uma puta dor de cabeça, talvez punindo o corpo por preferir usar a razão e não o despedaçado mais vivo coração..."

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Briga Interna e Pessoal do Caso Reto.


Estou cansado do próprio. Não me conformo com meu conformismo...

Seria só contradição? Ou uma puta dor de cabeça?

Seria o fingir da vida, ou o simples medo de viver?

Covarde NÃO sou. Covarde .

Você sabe que fala demais! Ahh , não começa... Você sempre foi de querer explicar tudo certinho...

És um banana mesmo. Vai a merda.

Foda-se.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Mágica com acento agudo.

Sinto felicidade, percebo a vida que há em mim. Paixão é uma coisa boa, arde, queima, é pra sempre. E isso "paixão" só vai entender quem conhece Thiago Felipe, Uidol Macaya e Antonio (papa).

Deixo tudo pra trás hoje, sinto a velocidade tomar conta de mim, o vento na cara e a corrida até o pier pra se jogar no oceano com todo amor e paixão... Não fico em quarto de hotéis, nem sinto o tédio da solidão. Tenho tudo que preciso bem aqui; As doces notas, acordes e a majestosa melodia da vida, bem acima dos meus pés. Eu digo ao meu peito que hoje já tomei muito,
mas sou teimoso também, não procuro um lugar pra se dizer adeus, acho um lugar onde falo " até logo". Meu presente maior nesse momento é saber que alguém está tentando, que tá percebendo que minha mão está aqui, que sempre vai estar, sem menor pressa, sem a menor segunda intenção.

Prefiro falar que não a conheço, que tenho muito a perceber de você e pra você. Não quero já saber o fim da estrada, eu to partindo rumo ao nada, você vem? A 24 anos atrás nasceu uma pessoa, nasceu pra questionar a vida, tocar seu violão e ser único como muitos. Mas ainda assim diferente, não tem só um "pelo de coelho" nesse mundo, todos seguram o seu próprio. Ahn.. Mas gosto de pontas duplas, cabem dois. Sentirei falta dos 23, mas não olho pra trás, meu olhar tá lá no horizonte onde o nascer acontece, onde pessoas que constituem o ser Uidol estão.

Minha mente inventa, espero assim viver na plenitude de "inventar" o meu eu todos os dias. Prefiro ainda colocar a cabeça e o braço pra fora de um carro e sentir o mundo passar depressa por mim, nos meus cabelos, na pressão da minha pele em atrito com o ar e poder deixar os olhos semi fechados pra ainda assim ver um mundo bem ali na frente... Deixa eu dormir no teu sofá esta noite? Deixa eu continuar olhando pro infinito mesmo usando óculos escuros, sem sentir medo de morrer, amarrando meu tenis com o " orelha, enforca e puxa ".

Olhar a chuva cair e ver que o tempo ainda continua meu amigo, não atropelando, mas sentado comigo, paciente assim como ela me pediu. Que o amor dela seja um verbo no meu quarto, que possa fechar a porta atrás de você e ver o mundo visto das estrelas, comigo.

Na verdade, o único transito que ela para é o meu fluxo sanguinio, isso prova muitas coisas, não sou perfeito, seja no físico, nos atos e por aí vai. Mas a graça tá aí ? Seria muito monótono e previsível, é o que eu falo sempre... Espero poder ainda desarmar ou armar até os dentes você com um dos meus sorrisos de canto, dos mais tímidos... Mas deixa, não fico planejando... Fico só sonhando, não há nada de mal nisso ? Prefiro deixar ainda sim o "acaso" tomar conta... (agora eu entendo tá?)

As vezes não falo muito, mas pode ter certeza que minha mente não para de trabalhar, nunca para de sentir borboletas no estômago, posso calar a boca... Acoes são sempre feitas através do meu corpo e coração. Eu quero continuar ativo a noite, quero ainda falar muito nas madrugadas a dentro, sair da minha casa a milhões de kilometros sem mover um centímetro, pensar e falar sobre como você me ajuda sem também se mover um centímetro, só conversar, até que a manha chegue.

Ainda tenho muito que andar, tenho muito ainda a fazer, mas só quero fazer coisas que ainda não dá pra por em palavras, não dá ainda pra explicar pelo velho português... Quem sabe no sânscrito? (haha)...Todo mundo se machuca ? Mas nem sempre a dor não é bem vinda, deixar o "se levar" tomar conta, ou até mesmo a corrente marítima te levar pra águas que certos barcos navegam... Tentando dormir as 3 da madrugada, quando "saco" já tá pra explodir, quando se percebe o silencio que ensurdece, quando se percebe que o estar vivo é bom e necessário, as noites em branco são dias iluminados num futuro próximo, onde NADA deve ser temido.

Quantos altos e baixos hein?... Tanto que pensei que era esperto, e eu não era... Matando a mim mesmo pra extrair o máximo, sendo que as vezes o mais simples de mim já bastava. Seria eu o único? Sento e peco a Deus pra ainda poder fazer o amor em mim, quando o tempo todo eu era a paixão. Não era o melhor que eu podia fazer, o melhor talvez era não fazer nada.

Que você seja a arma na minha mão e o amor na minha cama, seja só você mesma, já basta.

Tenho 24 anos.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Glen Hansard & Marketa Irglova

Passei um bom tempo sem escrever por aqui, fico muito feliz em saber que no mundo alguem faz musicas que bate com o que sentimos. Senti muito de mim nessa música, vou deixar pra escrever amanha...


Eu não te conheço
Mas eu te quero
Ainda mais por isso
As palavras me escapam
E sempre me enganam
E eu não consigo reagir
E jogos que nunca são
Mais do que parecem
Encerrarão sozinhos

Pegue esse barco afundado e guie-o para casa
Nós ainda temos tempo
Levante sua voz esperançosa
Você tem uma escolha
Você precisa faze-la agora

Apaixonando-se lentamente
Olhos que me conhecem
E não posso voltar
Emoções que me tomam e me apagam
E eu fico triste
Voce já sofreu bastante
E brigou com si mesma
É hora de você ganhar

Pegue esse barco afundado e guie-o para casa
Nós ainda temos tempo
Levante sua voz esperançosa
Voce tem uma escolha
Você precisa faze-la agora

Pegue esse barco afundado e guie-o para casa
Nós ainda temos tempo
Levante sua voz esperançosa
Você tem uma escolha
Você precisa faze-la agora
Apaixonando-se lentamente
Cante sua melodia
Eu cantarei junto com você