quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ela

Hoje ela me diz tantas coisas... No presente ela se faz necessária... dessa História, ela é a principal. Percebo agora, tarde do que nunca, a falta que me faz; Quantas zilhões de vezes ela disse, disse e eu apenas bati a minha alma no cinzeiro; Por quanto tempo ela discursou e fiquei a "devanear" sem ao menos se ligar por breves segundos no mundo real.

Quantas diversas vezes eu olhei pro nada fugindo do olhar dela... No espelho, nunca olhar no meu olhar, por que se não percebia ela. Várias perguntas ela fazia, eu fugia... Perguntava as minhas perguntas, já e só bastavam as minhas perguntas. Cansei de vê-la produzida e linda, sem ao menos dizer a ela que vi. Não reparei na arte que ela fazia, na sensibilidade que ela sentia, no que ela transpirava em pincéis bem a minha frente, bem nas minhas telas.

Na decepção que ela sentia por eu não sentir nada. Nem na minha própria pele eu percebia o que ela dizia ou sentia... Muito menos em o que ela queria dizer com mais um cigarro que eu acendia...Nas vezes em que meu zippo me omitia calor; No que os meus olhos tentavam por pra fora... Nas vezes em que ela se machucava e esperava pelo menos um band-aid da Vila Sésamo.

Por último quando ela apagou qualquer tipo de escrita, gesto ou comunicação entre a gente, quando ela realmente resolveu apagar o amor.

E quantas e quantas vezes ela vai repetir tudo que relatei aqui?
Quando vou responder ou ignorar as perguntas dela?
Até onde vai?
Até quando ela aguenta?
Onde foi? Onde vai ?

A minha consciência...

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